O principal arguido no julgamento do ataque ao mercado de Natal de Estrasburgo, em França, foi hoje condenado a 30 anos de prisão efetiva, com um período mínimo de cumprimento de dois terços da pena.
O arguido era acusado, entre outras alegações, por ter ajudado o jihadista autor do ataque a obter uma arma. Por outro lado, foi considerado inocente de cumplicidade em assassínios e tentativas de assassínios terroristas porque, se "sabia que os planos criminosos de Chérif Chekatt estavam a ser elaborados, desconhecia os modos exatos", estimou o júri, especialmente composto por magistrados profissionais.Christian H.
Foram condenados, respetivamente, a cinco anos de prisão, dos quais seis meses em pena suspensa, e quatro anos de prisão, dos quais um em pena suspensa. Como a parte efetiva da pena é coberta pelo tempo de prisão preventiva, já não regressam à prisão. Um quarto acusado, Stéphane B,, foi absolvido, tendo o tribunal considerado que não lhe podia ser atribuída "qualquer participação ativa" nos factos.
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