Mais de 70 anos depois, um antigo membro do grupo FTP – organização da Resistência Francesa durante a Segunda Guerra Mundial – quebrou o silêncio sobre o massacre de alemães que testemunhou em Le Vert, na região francesa de Meymac, em junho de 1944. Aos 98 anos, Edmond Réveil conta como o destacamento de 30 combatentes, a que pertencia, estava a vigiar prisioneiros quando recebeu ordem para os matar.
O comandante do destacamento “chorou como uma criança quando recebeu a ordem, mas havia disciplina na Resistência”, recorda Réveil,. “Pediu voluntários para cumprirem a ordem. Cada combatente tinha alguém para matar. Mas houve alguns de nós – e eu era um deles – que disseram que não iam participar”, conta. “Obrigámo-los a cavar as suas próprias sepulturas. Foram mortos e deitámos-lhes cal viva em cima. Lembro-me que cheirava a sangue.
“Ao longo dos anos, ele teve muitas oportunidades para contar a história e nunca o fez. Mas ele era a última testemunha. Era um fardo para ele. Ele sabia que, se não falasse, nunca ninguém saberia”, explicou o presidente da câmara de Meymac, Philippe Brugere, à BBC.
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