O primeiro-ministro considerou este sábado que a reunião do G20, em julho, é uma oportunidade única para que haja um acordo internacional alargado em torno da taxação mínima das multinacionais e das empresas do digital.
"A reunião de julho do G20 é uma oportunidade muito importante - diria mesmo, única - para podermos ter um acordo político alargado, tendo em vista desbloquear as negociações em curso e podermos avançar para haver uma situação sólida do ponto de vista financeiro também na União Europeia", declarou o líder do executivo português.
"É muito importante haver agora melhores condições a nível internacional para que haja não só um acordo no âmbito da União Europeia, mas também ao nível da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico], relativamente à taxação mínima das empresas multinacionais e sobre a taxação digital", afirmou, aqui numa alusão à posição da nova...
"São investimentos essenciais e urgentes para as gerações futuras e para a sobrevivência da humanidade. Não podemos adiá-los. Mas só os conseguiremos fazer numa base internacional alargada, porque cada Estado-membro, por muito grande que seja, não terá força efetiva. Portanto, é preciso forçar cada vez mais a cooperação internacional", argumentou o primeiro-ministro português.