Os discursos políticos que precederam a evolução na posição da Direção Geral da Saúde sobre a vacinação das crianças criaram"um desacerto" entre a comunidade política e científica, que deveria ser evitado para não gerar confusão, indicam analistas.
Apesar disso, o professor catedrático rejeita a ideia de que, tanto as intervenções do Presidente da República -- que tinha apelado à vacinação universal das crianças antes do parecer da DGS -- como do vice-almirante Gouveia e Melo -- que tinha alertado que o tempo estava a"esgotar-se" para a vacinação daquela faixa etária -, tenham sido"pressões políticas", contrariamente ao que tem sido invocado por...
"É fundamental para a nossa sanidade mantermos este estilo de autoridade pública de saúde independente de discursos de Presidentes da República, e de quem faz o 'agenda setting' nos meios de comunicação social", indica o professor catedrático. Já Manuel Villaverde Cabral, investigador emérito do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, nota, durante a pandemia, a"constante mudança de discurso" das diferentes entidades, que gera"ordens e contra ordens constantes".
"Agora, se ninguém tem a certeza, o melhor é estar calado e não dar sinais não só diferentes, mas contraditórios", aponta o investigador. No dia 30 de julho a DGS considerou que devia ser dada a possibilidade de vacinação a todas as crianças dos 12 aos 15 anos de idade por indicação médica e de acordo com a disponibilidade de vacinas, remetendo o acesso universal destas idades para mais tarde.
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