Rafael Morais passou o máximo de tempo que conseguiu vestido como Amadeo de Souza-Cardoso. Criou uma playlist — “se ele fosse música, seria jazz” — e colocou várias fotografias de quadros e de cartas do pintor no frigorífico de casa. Amadeo sofria com o eczema que o limitava na sua arte. O ator passou a enrolar os dedos, a dar-lhes uma forma nova, como se tivessem outra vida. “Ganhei um tique natural”, diz.
A preparação durou cerca de dois meses e meio, fez uma residência em Amarante, terra do artista português. Ensaiou. Muito. Mais do que o habitual. Até aulas de pintura teve na Faculdade de Belas Artes. “Deixa de ser representação logo nessa fase. Nunca o vou conhecer, mas compilei uma lista de atributos, meus e do [realizador] Vicente Alves do Ó. Visitei os cofres da Gulbenkian, repletos de diários e quadros seus. Foi tudo muito emocional.
A imitação — ou o imitar de alguns detalhes — transporta quem vê para o espaço comum da realidade. Quando vemos Gary Oldman como Winston Churchill, Daniel Day-Lewis como Abraham Lincoln ou qualquer personagem histórica na série “The Crown”, pensamos: “Está mesmo parecido”.
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