Alqueva/20 anos: Ambientalistas recordam as lutas perdidas

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Nos 20 anos do início do enchimento da barragem a Lusa falou com alguns dos principais protagonistas na altura da área do ambiente, que lembraram as lutas e as críticas, incluindo a campanha que fizeram por um enchimento faseado, assente no chamado “Movimento Cota 139 pelo Alentejo Sustentável”.

A barragem de Alqueva, no Alentejo, também foi feita de lutas pelo ambiente, mas, há 20 anos, as associações envolvidas perderam as principais, como recordaram à Lusa alguns dos ambientalistas nelas envolvidos.

O movimento surgiu quando a barragem estava ainda em construção e os ambientalistas perceberam que a não conseguiam travar, optando por “minimizar impactos” e defendendo que nos primeiros anos se optasse por encher a barragem apenas até à cota 139 e não, como acabou por acontecer, à cota 152. Uma frase com um sentido idêntico ao de outra de Eugénio Sequeira, dirigente da LPN. “Não ouviram nada do que dissemos”. E acrescenta: “Lutei contra o Alqueva. Uma coisa é uma barragem com água boa e outra coisa é uma barragem que recebe efluentes de várias cidades de Espanha”.

Conhecedor e muito envolvido no processo, Joanaz de Melo lembra que o projeto de Alqueva remonta aos anos 1950, que nos anos 1970 se chegaram a construir as ensecadeiras e que depois tudo parou. E que nos anos 70 e 80 Alqueva era um assunto “essencialmente emocional”, com grandes defensores e detratores e nenhum estudo técnico.

E acrescenta Joanaz de Melo: “Na cota 139 consegue-se operar Alqueva em segurança e cumprindo todos os objetivos fundamentais”, um deles irrigar pelo menos 1.100 hectares durante três anos de seca consecutiva numa grande parte do Alentejo, com dotações de rega muito superiores às hoje praticadas, com culturas de alto consumo de água.

 

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