Havia fogo atrás da janela e as janelas estavam partidasCom o rosto pálido e os olhos fechados, Shernina permanece sentada enrolada num cobertor, com um aquecedor próximo dos pés e um tabuleiro com a medicação ao lado.
Atualmente com 91 anos, a saúde está a degradar-se a cada dia que passa: está tão frágil que mal consegue falar e não se move sem ajuda., pois os problemas de coração da sobrevivente tornam-na incapaz de descer as escadas e, até mesmo, para ser transportada por alguém quando as sirenes da guerra tocam. Nem para a cave, como a família ponderou fazer.
: de 1941 a 1944, morreram cerca de 1.5 milhões de pessoas , e a fome foi a principal causa. Fala rancorosamente das tropas russas, comparando-as aos “fascistas” que massacraram Leninegrado, atual São Petersburgo.A 40 quilómetros da fronteira com a Rússia, vê a história repetir-se, temendo que, desta vez, não haja um final feliz. Muitos fugiram, outros como, onde outrora viveram tranquilamente.
“Não podemos sair por causa da Alevtina”, justifica a nora. Existe, contudo, outra razão: “Gostaríamos de ir embora, mas a minha filha também está aqui a trabalhar como médica na maternidade do hospital. Ela sai [para o trabalho] por quatro dias de cada vez, porque é perigoso andar à noite”. A filha agora caminha a pé 10 quilómetros para o trabalho, já que os transportes públicos deixaram de funcionar.
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