Querendo dizer, nos 50 anos do 25 de Abril, que o voto vale sempre a pena, a liberdade vale sempre a pena, a democracia vale a pena. Que bom recordá-lo neste 2 de Abril, no mesmo dia em que há 48 anos se realizou a votação final global da Constituição, em que tive a honra de participar, uma Constituição debatida em plena e conturbada Revolução.”
Marcelo justifica que, perante um cenário de um Parlamento ultra fragmentado — e sem uma maioria alternativa ao que classificaria minutos depois de “hemisfério político” à direita — não tinha outra opção se não escolher para primeiro-ministro o líder do partido mais votado.
O mandato parece óbvio, mas é complexo, por quatro razões: o panorama internacional, a governação económica e social interna, a base de apoio político e o tempo disponível, dependendo da influência das eleições norte-americanas nas guerras. E da influência das guerras na economia, na inflação e nos juros. O que pode Portugal pode fazer é pouco e é muito. Pouco porque o mais importante depende outros.
É uma das frases-chave do discurso de Marcelo. Em primeiro lugar, o Presidente promete respaldo a Luís Montenegro e que terá em Belém um apoio para que o Governo continue de pé. Sempre preocupado com a leitura que a frase pudesse ter, de favorecimento da sua área política de origem, acrescentou de imediato que deu o mesmo apoio a António Costa nos últimos oito anos.
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