A entrega de correspondência ou de encomendas até 10 quilos vai continuar nas mãos dos CTT até ao fim de 2021. A extensão do prazo desta concessão foi determinada pelo Governo após negociações com a empresa, sendo que que o período de tempo é superior ao inicialmente estimado. Mas a empresa privada deixa avisos de que, no próximo contrato de concessão, muito terá de ser diferente.
Foi em setembro de 2000 que o Estado português e os CTT assinaram o contrato de concessão do serviço postal universal que terminaria 20 anos depois, depois de já ter sido alterado quatro vezes .
Só que, tendo obrigações por cumprir, os CTT não estão disponíveis para que tudo permaneça igual. Há um ano que a empresa, cujo principal acionista é Manuel Champalimaud, tem feito avisos nesse sentido.
Já no início de 2020, mais precisamente no relatório e contas relativo a 2019, a empresa avisava que a revisão do contrato era uma “oportunidade única para o adaptar, dado o atual nível de queda de tráfego de correio e as novas tendências em termos das necessidades dos utentes, para garantir que o novo contrato de concessão permite sustentabilidade a médio prazo, nomeadamente adotando objetivos de qualidade de serviço exigentes, mas...