Com a data limite para a retirada das tropas norte-americanas do Afeganistão a aproximar-se , seguida pela retirada dos seus aliados da NATO, os talibãs lançaram uma ofensiva maciça contra o Governo afegão, focada na contestada província de Helmand, onde ainda este domingo os norte-americanos entregaram a base Camp Antonik às forças afegãs.
O desafio que têm à frente é enorme, com os talibãs a ganharem terreno de dia para dia, apanhando civis pelo o meio. “Houve uma tempestade de disparos de armamento pesado e explosões na cidade. E o som do armamento ligeiro era como se alguém estivesse a fazer pipocas”, contou Mulah Jan, morador de um subúrbio de Lashkar Gah, a capital provincial de Helmand, em declarações à Reuters.
Na prática, o que estava a acontecer era o avanço de militantes talibãs de várias direções, conseguindo tomar inclusive vários checkpoints esta segunda-feira, admitiram as forças armadas afegãs.
Para os EUA, cujos cerca de 2500 soldados no país começaram a retirar este fim de semana, caso caia Helmand, será de uma derrota particularmente amarga. Por um lado, trata-se de uma região particularmente chave no cultivo de ópio, uma das grandes fontes de receitas dos talibãs; por outro, trata-se da província onde as forças internacionais sofreram o grosso das suas baixas ao longo destas duas décadas de guerra.
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