A advogada de João Rendeiro promete opor-se à ajuda de uma equipa de magistrados do Ministério Público, cujo envio para Durban está a ser ponderado pela Procuradoria-Geral da República , às autoridades sul-africanas na extradição do ex-presidente do BPP.
Paralelamente, June Marks adiantou que os magistrados portugueses não poderão estar em tribunal se forem indicados como testemunhas, lembrando que o NPA"sugeriu anteriormente chamá-los a depor".O Expresso avançou esta sexta-feira que a PGR já teria escolhido os representantes para enviar à África do Sul, indicando os nomes do procurador José Góis e da diretora do Departamento de Cooperação Internacional, Joana Gomes Ferreira.
Sobre o pedido formal de extradição que foi recebido na quarta-feira pelas autoridades sul-africanas, através de via diplomática, June Marks reconheceu ainda não ter tido acesso ao mesmo e que irá solicitá-lo"na próxima semana" ao NPA.
"Ele tem um problema de coração. O magistrado simplesmente assumiu que é saudável e nunca se preocupou em inquirir, deveria ter perguntado sobre a sua saúde antes de assumir que estava saudável", notou, em alusão ao juiz Rajesh Parshotam, do tribunal de Verulam, concluindo:"No recurso, argumentaremos que deveria ter perguntado e não assumido".
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