Com base nesses comentários, que, como bem sabemos, regra geral não passam de um simples descarregar de sentimentos de raiva e de impotência perante situações adversas e que não deveriam existir, não reflectindo o genuíno pensamento de quem os profere, os relatores da reportagem, travestidos de polícias de costumes, decretaram como crime de ódio as palavras escritas nessas publicações, endereçando às autoridades...
Desabafos genéricos, sem destinatários identificados e proferidos em grupos de amigos, mesmo que reunidos numa rede social, por mais escabrosos e imorais que sejam não constituem delito criminal há praticamente meio século. E o mais preocupante, é que nos dias de hoje ninguém está a salvo de ser vítima deste tipo de censura, que os mais ingénuos ainda julgam já ter sido extinta, vendo a sua vida ser espiolhada grosseiramente e exposta na praça pública.
Teriam, até, descortinado escritos de ódio de outros agentes de autoridade, com filiações ou simples simpatias políticas a partidos extremistas de esquerda, tendo como alvo actores de quadrantes políticos opostos e até mesmo camaradas de profissão. Naturalmente que muitas dessas palavras que apareceram escarrapachadas na imprensa, saídas das mãos de quem tem a obrigação de nos defender das agruras internas, ultrapassam o limite da razoabilidade, mas as virgens ofendidas que vieram a terreiro exigir sangue deveriam ter em mente uma outra preocupação, a de encontrar as causas que estão na sua origem e não a do castigo de quem se excedeu.
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