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Até ao início da guerra na Ucrânia, a adesão da Finlândia à NATO era impensável: há menos de um ano, por exemplo, as sondagens nacionais indicavam apenas 20% de apoio à adesão. Após a invasão da Ucrânia, esse valor subiu para 76%. A cimeira da NATO, que terá lugar a 29 e 30 de junho em Madrid, ganha, assim, um enorme simbolismo: haverá, possivelmente, dois novos membros no elenco. Ainda que não sejam integrantes formais da Organização do Tratado do Atlântico Norte, serão já aliados e futuros 31º e 32º integrantes.
Importa realçar que a Finlândia e a Suécia são países que não constituem, de todo, um “fardo” para a capacidade de defesa da NATO. A primeira, por exemplo, dispõe de um exército de quase 300 000 homens e de uma força de reservistas na ordem dos 900 000, facto facilmente explicado por uma estratégia de dissuasão para com a ameaça russa, que nunca deixou de pairar no ar.
A guerra na Ucrânia veio alterar radicalmente a arquitetura da Defesa europeia. Putin enganou-se rotundamente nos cálculos, sendo que a invasão que ordenou teve o efeito precisamente oposto àquele que certamente pretendia: em meia dúzia de meses, a Aliança Atlântica passará a incluir 32 países. A entrada finlandesa na NATO dobrará a fronteira da Federação Russa com a Aliança Atlântica, uma vez que a Rússia partilha 1.
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