O novo presidente americano estará sobrecarregado de problemas na política interna dos EUA. Existem danos, deixados pela administração Trump, que têm de ser resolvidos imediatamente, antes de se olhar para o exterior. O momento é extremamente difícil para a equipa de Biden e a prioridade não estará focalizada muito longe da Casa Branca.
O primeiro-ministro Netanyahu encontrará certamente uma maneira de se conectar com o novo presidente americano, mas ele tem de ficar fora do seu foco por um certo período de tempo, para deixá-lo trabalhar na"unidade da nação" e na pandemia da covid-19, o que vai ser extremamente difícil. Se, ao mesmo tempo, Israel se tornar um problema, isso poderá ser demais até para o aliado tradicional.
Só depois de as coisas arrefecerem, o Médio Oriente voltará às prioridades da Casa Branca. Portanto, Israel tem de esperar, o Irão tem de esperar, os palestinianos têm de esperar, assim como todos os outros que esperam algo do novo presidente americano.Antigo embaixador da Sérvia em Portugal e investigador do Centro de Estudos Internacionais do ISCTE
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