Na próxima semana, estará em Glasgow, no quadro da COP26. Irá lembrar às delegações oficiais os pactos assinados e sublinhar que é agora ainda mais premente reduzir as emissões de carbono, proteger os ecossistemas, financiar a transição energética nos países mais pobres e mitigar os efeitos preocupantes do aquecimento global. Os sinais são claros: a década passada ficou registada como a mais quente de sempre.
Não há muito otimismo quanto aos possíveis resultados desta cimeira. O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse-nos há dias que os compromissos nacionais já conhecidos, vindos de cerca de 120 países e que serão discutidos durante a COP26, ficam muito aquém do necessário para inverter a tendência atual, que vai no sentido de um aquecimento global da ordem dos 2,7 graus Celsius no final do século.
Mais ainda, África é um continente que continua às escuras. A capacidade instalada para produzir eletricidade é inferior à que existe em Espanha, quando de um lado temos 1,4 mil milhões de pessoas e do outro 47 milhões. O caso africano põe em evidência duas outras verdades.
Um outro fantasma que irá vaguear pelos corredores da COP26 chama-se egoísmo nacional. No pico da pandemia, os grandes líderes e os pensadores de renome diziam-nos que passada a crise iríamos construir um mundo melhor, mais equilibrado, ecológico e solidário. O que estamos a ver é exatamente o oposto: mais nacionalismo económico, maior procura das energias fósseis e um regresso aos velhos hábitos de consumo.
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