O recurso ao dinheiro amealhado para pagar as despesas mais correntes familiares tornou-se necessário para evitar o acumular de dívidas. E já não é de agora, aconteceu desde aà pandemia: muitos portugueses têm vindo a deitar a mão, como último recurso, à poupança que têm para a reforma.
Nos últimos nove meses, os Planos Poupança Reforma captaram menos 34% em valor do que em igual período do ano passado e registou-se um aumento de 54% dos resgates dos PPR. O regulador não revela os motivos para que se recorra a uma poupança de longo prazo para fazer face às despesas, mas esta corrida aos levantamentos seguramente é motivada pelos sucessivos aumentos brutais das taxas de juro do BCE para combater a inflação.
Num país de baixas pensões de reforma e onde a sustentabilidade da Segurança Social é"alarmante", como apontou há dias o antigo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, usar hoje uma poupança desta natureza, com o objetivo de longo prazo, compromete a velhice de muitos. Como alerta a Deco Proteste,"ainda que, de forma imediata, tal parece ajudar as famílias, no longo prazo perde-se o mealheiro destinado à reforma".
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