Numa jornada marcada por tensões e reviravoltas, o cenário político português foi palco de uma sequência dramática de eventos, culminando só esta quarta-feira, 30 horas depois do previsto, na eleição de José Pedro Aguiar-Branco como Presidente da mesa da Assembleia da República e, igualmente, a eleição dos vice-presidentes.
A ausência de elevação e respeito mútuo no debate político não é apenas lamentável; é um sintoma de uma crise mais profunda que ameaça o cerne da nossa convivência democrática. Como podemos esperar que os cidadãos se sintam motivados a participar no processo político, quando os seus representantes parecem mais interessados em disputas partidárias do que no bem comum?
Além disso, este clima de antagonismo precede um momento de particular importância: esta quinta-feira, o primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, apresentará ao Presidente da República a constituição e formação do próximo Governo. Este ato, fundamental no processo democrático, ocorre num contexto de fricção e desunião que não augura um caminho fácil para a governação que se avizinha.
É fundamental o respeito pelas instituições democráticas, que constituem o alicerce sobre o qual a nossa sociedade está construída. De igual modo, devemos todos rejeitar as expressões ditas "de café" e outras formas de comunicação que diminuem o nível do debate político. Todos nós.
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