Na contracena, Marcelo parece convencido de que só tem de intercalar metáforas sobre a dissolução com metáforas sobre a demissão, aumentando as hipóteses de vir a dizer alguma coisa na véspera da saída de Galamba, parecendo que existe uma causa e efeito entre o poder da [sua] palavra e a ação de António Costa.
Um país onde se distribui tão mal a riqueza produzida, um país onde a maioria dos velhos são pobres, um país sem coesão territorial, exigia que o Presidente da República não se desviasse do essencial. Um país onde os professores andam zangados e desmotivados e onde o ano letivo na escola pública voltou a ser parcialmente perdido, depois de dois anos de pandemia, exigia que o professor Marcelo desse uma aula de cidadania.
Marcelo rendeu-se às metáforas desta vida, mesmo que ao fim do dia tenha tentado tapar o sol com uma peneira afirmando que não estava a falar de nenhum caso específico, e enquanto ele e Costa, os portugueses sentem que a sua vida não tem qualidade. O problema, grave problema, é que não lhes apetece mudar de vida. A experiência diz-lhes que a criação de um novo ciclo significa, a maior parte das vezes, que tudo termina no ponto onde começa.
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