, da autoria de Miguel Falcão, um jovem dramaturgo que João Mota, diretor artístico da companhia sediada na Praça de Espanha, em Lisboa, conhece desde que o autor foi seu aluno na Escola Superior de Teatro e Cinema, disse João Mota, em entrevista à Lusa.
Homens e mulheres “presos e torturados” por motivos tão simples como pertencerem a um sindicato ou estarem a ouvir uma rádio proibida.Sem especificar a cadeia do Forte de Peniche, porque não pode “esquecer a das Caldas da Rainha, o Aljube, em Lisboa” ou “o Tarrafal, em Cabo Verde”, João Mota sublinhou ainda a importância de o texto pôr em palco cinco presos políticos, todos com personalidades e histórias de vida diferentes.
Dois guardas e uma narradora, neta de um dos presos da peça e que vai recordando o que ouviu o seu avô contar sobre o tempo de cárcere, no início dos anos 1950, completam as personagens de “As poucas memórias que existem hoje nos mais jovens de antes do 25 de Abril é de que mais de três pessoas não podiam juntar-se a falar, havia licença para uso de isqueiro e quem não a tinha e fosse apanhado era preso, no teatro não tínhamos liberdade e havia uma censura enorme… Mas ninguém fala dos presos”, enfatizou João Mota.
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