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Khashin é um russo com ligações ao Kremlin que a Câmara Municipal de Setúbal emprega para receber ucranianos fugidos à guerra. À primeira vista, soa bem. Como grande parte dos ucranianos fala russo, é simpático poderem lidar com alguém que os compreende. A questão é que as dificuldades de compreensão entre um refugiado ucraniano e um aliado de Putin não estão só ao nível da língua.
Como é óbvio, a recomendação que Khashin acaba por dar à CM de Setúbal é que acolha esta refugiada, mas num hospício. Se vê uma realidade que Khashin não reconhece, é porque sofre de transtorno paranóide, com forte mania da perseguição, e o seu lugar é num manicómio. De nazis.