O gráfico recua cinco anos, ao primeiro trimestre de 2017, e assinala a posição relativa de 46 países da OCDE — Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, no aumento dos custos reais da habitação em relação a 2015.
Com casas mais acessíveis agora do que em 2015, estão o Brasil, a Arábia Saudita, a África do Sul, a Itália e também a Índia e a Indonésia — embora nestes dois últimos casos o valor mais recente seja ainda do 4º trimestre de 2021. Os restantes países com valores para o 1º trimestre de 2022, incluindo Portugal, têm índices superiores a 100, ou seja, encareceram o custo real da habitação.
O custo real da habitação considera o valor nominal dos preços da habitação e as despesas de consumo das famílias em cada país. Os dois índices são ajustados sazonalmente e comparam com o valor-base .Portugal tem um índice muito mais alto do que a média da OCDE e do que a média da zona euro no 1º trimestre de 2022. A linha portuguesa tem-se distanciado de forma consistente dessas duas médias de referência desde 2015 .