Legenda da foto,Em 2017, a Justiça condenou 29 ex-militares a prisão perpétua. Também houve outras 19 sentenças entre 8 e 25 anos pelos crimes de sequestro, tortura e desaparecimento de pessoas durante o último período militar. Essa decisão histórica ficou conhecida como "Megacaso da ESMA" — sigla de Escola Superior de Mecânica da Marinha.
Eles aconteciam de uma a duas vezes por semana, principalmente entre 1976 e 1977. Um grupo de reféns de 25 a 30 pessoas, cada uma delas meticulosamente selecionada, era conduzido para uma sala isolada da ESMA. "Tivemos uma ideia disso porque um colega foi levado por engano e depois voltou. E ele contou isso", disse em 2001 Miriam Lewin, jornalista e sobrevivente da ESMA, em depoimento do Arquivo Oral da Memória Aberta, parte de uma aliança de organizações de direitos humanos na Argentina.
Em Buenos Aires, os cadáveres foram enterrados como NN, ou seja, sem nome, embora autópsias tenham revelado que a causa da morte era de colisão com objetos duros a partir de uma grande altura. Esses depoimentos falavam de seringas, frascos de remédios, vômitos, marcas no chão de corpos arrastados e dos eufemismos usados pelos captores para se referir aos "voos da morte": "transferências", "vão ser comida de peixe", "eles subiram" ou "as freiras voadoras" .
Eles são acusados de sequestro e tortura de quatro pessoas na base militar de Campo de Mayo, que posteriormente desapareceram em "voos mortais". Ao contrário dos voos militares que partiam no final da década de 1970 do Aeroparque Jorge Newbery ou do aeroporto internacional de Ezeiza, o 601º Batalhão de Aviação de Campo de Mayo possuía pista de pouso própria, o que facilitava viagens a qualquer hora sem chamar atenção.
exercitooficial parabens voces sempre se superam.
Mentira. Não jogavam pessoas. Jogavam só os comunistas.
“Pessoas “ leia-se terroristas
Maravilha! E tem imbecil no Brasil que vai as ruas protestar pedindo ditadura militar! Tinha que dar uma amostra grátis para a essa galera!
Tivéssemos jogado só umas dúzias como os argentinos fizeram estaríamos bem melhor que hj.
Terrível mas acabou, e sobre Cuba e Venezuela ?
eusouale amigo, olha q pesada essa história
'Nunca más'
Nenhum assassino da ditadura foi condenado no Brasil. Aqui são homenageados !
Há algum tempo conversei com uma pessoa que disse ter participado de uma operação da FAB em Fernando de Noronha, começo dos anos 80s, onde fizeram a incineração de documentos comprometedores do período da ditadura brasileira. Disse que era muita coisa e muitas viagens de avião.
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