23/04/21 - 09h30
O solado internacionalmente, o presidente russo Vladimir Putin resolveu dobrar a aposta. A Rússia deslocou milhares de soldados para a fronteira com a Ucrânia, e também enviou navios de guerra para o Mar de Azov, revivendo o fantasma de uma intervenção militar no país. A escalada das tensões ocorreu após confrontos entre soldados ucranianos e separatistas na cidade de Donetsk, no leste ucraniano, em meados de abril.
A movimentação russa é encarada no Ocidente como uma tática de Putin de pressionar a Europa e os EUA para obter vantagens em futuras negociações. “No fundo, existe bastante retórica. É uma estratégia que ele executa com frequência. Aumenta a pressão, para depois negociar a partir de uma posição de força”, diz Gunter Rudzit, professor de Relações Internacionais da ESPM. A ameaça é levada a sério.
Em seu discurso anual à nação russa, Putin respondeu na noite de 20 de abril: “Eu espero que ninguém pense em cruzar as linhas vermelhas contra a Rússia, que nós mesmos vamos definir. Se confundirem boas intenções com fraqueza, a resposta da Rússia será simétrica, rápida e dura” afirmou.O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, conviou Putin no mesmo dia para uma reunião na região em conflito no leste do país.
“Não interessa à Rússia invadir a Ucrânia. A saída é uma negociação, supervisionada pela Europa, para uma efetiva autonomia às províncias do Donbass”, avalia o professor da ESPM. Segundo ele, dificilmente a Otan aceitará o pedido de adesão da Ucrânia, apesar do desejo dos ucranianos de se apoiarem na segurança ocidental. Isso colocaria a aliança militar em uma disputa aberta com Moscou.
Eu acho que o Bolsonaro é mais fã da Rússia do que de USA, até mesmo pelas aproximações da extrema-direita americana com Putin. Para chegar lá vai precisar de muito mais pólvora! 😂😂😂
A nossa tropa está munida de leite condensado... CPIdoGenocidio ImpeachmentDeBolsonaroUrgente
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