Até o momento, ao menos 21 pessoas morreram, 21 estão desaparecidas e 11 ficaram feridas devido ao temporal, segundo a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros. O governo do estado acredita que esse número tende a aumentar.O volume é mais de três vezes maior do que a média histórica do município, que é de 146 milímetros. Os dados são do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais .
Por lá, já são 436,2 milímetros de chuva acumulado nos últimos três dias, volume muito acima dos 140 milímetros registrados normalmente no mês todo. Por causa dos estragos 70% da população está sem o abastecimento de água. Ainda segundo o governador, as equipes de resgate enfrentam dificuldades para realizar as operações, devido ao mau tempo e à precariedade nos acessos.
“Essa massa de ar quente sobre a área central do país bloqueou a frente fria que está na região Sul impedindo-a de avançar e se espalhar para outras localidades. A junção desses fatores faz com que essa instabilidade fique sobre o estado, causando chuvas intensas e continuas”, explica Dayse Moraes, meteorologista do Inmet.
Relatório divulgado pela Sala de Situação, da Defesa Civil, mostra que áreas impactadas durante a emergência em setembro de 2023 estão em risco novamente.
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