A negociação foi interpretada como um reflexo da normalização das relações diplomáticas entre Israel e os Emirados Árabes, que selaram um acordo histórico intermediado pelos Estados Unidos em setembro. Até então, o Beitar Jerusalém sequer escalou um jogador árabe em uma partida oficial.
Segundo o jornal The Observer, um membro da La Família afirmou, em condição de anonimato, que a venda do Beitar ameaçava o judaísmo não só dentro do clube, mas em toda a cidade de Jerusalém, dividida entre judeus e árabes."O acordo virou muitos fãs contra o clube", disse o torcedor Moar Ifrach ao periódico. Ele acrescentou que os mais radicais nunca aceitarão a reestruturação pela qual o clube passa.
"Nossa mensagem é que somos todos iguais. Queremos mostrar aos jovens que somos todos iguais e que podemos trabalhar e fazer coisas bonitas juntos. A mensagem é mais poderosa do que o futebol", disse Hogeg ao Times.
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