Deputada Tereza Cristina da Costa, ministra da Agricultura do presidente eleito do Brasil Jair Bolsonaro - AFPA ministra da Agricultura, Tereza Cristina, tem um encontro agendado na terça-feira, 19, com seu correlato nos Estados Unidos, o chefe do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos , o secretário Sonny Perdue. A representante brasileira tem a expectativa de resolver um imbróglio que se arrasta há dois anos.
Os embarques da carne bovina in natura brasileira aos Estados Unidos foram suspensos, em 22 de junho de 2017, por problemas sistêmicos e, a partir de então, tanto o governo quanto a iniciativa privada fizeram as modificações necessárias para atender às exigências norte-americanas, mas até hoje os EUA ainda mantêm a restrição.
O ex-ministro da Agricultura Blairo Maggi fez inúmeras investidas para tentar reverter o embargo desde que ele foi imposto. Já em 2017, um mês depois da decisão dos norte-americanos, Maggi chegou a se reunir com Perdue e anunciou, na sequência, que o embargo seria retirado em um prazo de até 60 dias, o que não aconteceu.
Representantes do setor sugerem atitude protecionista por parte dos norte-americanos, já que uma série de exigências solicitadas pelo país já teria sido atendida pela indústria brasileira e, mesmo assim, sem o efeito esperado. As importações brasileiras de carne bovina in natura para os Estados Unidos não eram expressivas em volume, no entanto, esse comércio é considerado um selo de qualidade para o produto brasileiro. O aceno dos norte-americanos facilitaria, por exemplo, o acesso do Brasil ao Canadá e ao México. Em 2017, o Brasil vendeu 14 mil toneladas do produto para os norte-americanos, frente as 213 mil toneladas para a China, no mesmo período.
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