. A Justiça levou em consideração o documento apresentado pela defesa dele, confirmando que o réu estaria dando aula de Educação Física no dia e horário do crime, em uma escola estadual na capital paulista, a cerca de 200 km de onde o crime ocorreu. e deferida nesta quarta-feira, 17, ocorreu após a defesa requerer um habeas corpus, com pedido liminar, junto à Câmara.
"Na hipótese, o juízo de primeira instância mencionou a necessidade da prisão temporária com a finalidade de facilitar a investigação de crime grave . Todavia, enfequecidos indícios de autoria pela hipóstese plausível de o paciente estar trabalhando no momento do crime, tenho que a custódia caracteriza constrangimento ilegal sanável pela adoção de medida de urgência".
Segundo ela, Clayton chegou a pensar que a intimação se tratava de um boletim de ocorrência feito por ele, há meses, sobre um celular seu que havia sido furtado. Chegando no 26º Distrito Policial , o professor recebeu a informação de que estava preso. Ele teria sido reconhecido por meio de uma foto pela idosa, de 73 anos, que denunciou o sequestro.
Ainda de acordo com a esposa do professor, a foto usada era antiga, e Clayton não está mais com a mesma fisionomia. Antes, ele estava careca e, há cerca de um ano, deixou crescer o cabelo black power.O pedido de habeas corpus havia sido negado pela Justiça de São Paulo, pois o predido de prisão temporária estaria"devidamente fundamentada" com"provas de materialidade".
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