A mulher do avô não queria levar a menina até o hospital. A irmã dela foi quem levou a criança, após ver a situação em que ela estava.
De acordo com relatos médicos ao Conselho Tutelar, a criança não sobreviveria mais de uma semana neste estado. Eles ainda afirmaram que a tortura acontece há alguns meses. O Ministério Público de São Paulo e o Conselho Tutelar entendem que trata-se de um caso de tortura e de tentativa de homicídio, e não apenas maus tratos. O avô e sua mulher foram presos, mas pagaram uma fiança de R$ 2.000 cada e respondem o inquérito em liberdade.
Até o momento, o Conselho Tutelar ainda não encontrou outros parentes da menina. O Ministério Público se manifestou e sugeriu que, após a menina sair do hospital, ela seja encaminhada para um abrigo municipal e não volte para casa.
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