O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, ressaltou que as Forças Armadas estão dissociadas dos generais da reserva que ocupam cargos no Palácio do Planalto. Numa transmissão ao vivo na noite desta quinta-feira, 9, ele afirmou que não existe uma ala militar no governo. “É difícil, mas vou dizer o conceito. Uma parte da imprensa coloca o rótulo de ala militar. A ala que conheço é ala de escola de samba”, ironizou.
As declarações do ministro, num encontro virtual promovido pelo grupo Personalidades em Foco, ocorrem na esteira de notícias de que os militares estariam interessados em interferir na política e de declarações dúbias do presidente e aliados sobre possíveis rupturas constitucionais. O deputado Eduardo Bolsonaro , filho do presidente, chegou a dizer sobre o tema que “não é mais uma opinião de ‘se’, mas de ‘quando’ isso vai ocorrer”.
Fernando Azevedo e Silva destacou que as Forças Armadas “são instituições de Estado” e que ele é seu único “representante político”. “Não tem outro representante”, disse. Em seguida, ele afirmou que está alinhado com os comandantes militares, “responsáveis” pelos quartéis e pelas atividades militares. “Do muro dos quartéis para fora, eu tomo conta da parte política.
O ministro disse que não há registros de posições políticas dentro das unidades militares. “A gente não vê declaração política de quem está nos quartéis, na ativa. Não tem”, afirmou. “Esse é o segmento real militar, que está no dia a dia”, completou. “As forças são instituições de Estado, que trabalham para o Estado.
Caramba! Acho que o general anda seguindo o politicasemfato 🤣🤣
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