Não conseguimos medir o quanto será vitorioso e a força que teremos quando quebrarmos as barreiras que existem entre as mulheres, muitas delas impostas por pensamentos machistas, enraizados na nossa cultura, outras por questões de classe , outras de cor. Imagina que força teremos no dia que a patroa branca olhar a empregada negra e entender tudo que a fez estar naquela posição de “inferioridade”, e abraça-la nas suas lutas e dores.
E se a gorda parasse de taxar a magra de doente, ou a magra parasse de chamar a gorda de desleixada e elas se vissem apenas como mulheres, com os mesmos anseios, mas com histórias tão diferentes. E se deixássemos de chamar outra mulher de vadia, de louca, de desmerecer sua raiva porque ela “está na TPM”, de inferiorizar o trabalho de uma mulher porque ela é filha de alguém importante.
Nós mulheres da área de saúde que trabalhamos com mulheres: médicas, enfermeiras, psicólogas, fisioterapeutas, todos os dias temos a oportunidade de estar de frente para uma mulher em situação de fragilidade. Seja por uma doença física ou mental, relacionada ou não ao modo de vida, devemos sempre deixar de lado todos os nossos julgamentos e acolhe-la.
Ficam constrangidas ao falar de parceiros sexuais, de práticas sexuais , de sintomas mais íntimos por medos de serem julgadas. Os olhares que condenam e a cultura da sexualização dos corpos femininos são tão fortes que elas se sentem no dever de pedir desculpas por não estarem depiladas, terem estrias, cicatrizes, não estarem “limpas” porque vieram do trabalho, estarem acima do peso, serem velhas demais e não conseguirem subir na mesa de exames.
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