Ministra do Meio Ambiente e Mudanças do Clima, Marina Silva — Foto: Brenno Carvalho / Agência O GLOBO, não carrega o mesmo prestígio internamente. Até agora, a auxiliar de Luiz Inácio Lula da Silva não conseguiu emplacar nenhuma de suas pautas no Congresso. Ao acumular derrotas, Marina também não teve condições de barrar a aprovação de textos contrários à agenda ambiental.
Projetos que abrem margem para o desmatamento, por exemplo, têm avançado no começo do ano. A Câmara aprovou texto que permite a exploração econômica em terras altas da Mata Atlântica e em outros biomas. Outra proposta analisada. As duas iniciativas estão no Senado, que também debate, na Comissão de Constituição e Justiça , um projeto que reduz as áreas de preservação na Amazônia.
O presidente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis , Rodrigo Agostinho, afirmou que a ação da bancada ruralista sempre é forte porque o governo aumentou a fiscalização ambiental em relação à gestão federal passada. — A gente ainda não conversou pessoalmente com o relator porque está ocupado buscando esse alinhamento direto com os proponentes das emendas para ver se consegue chegar no prazo de um mês e meio em um alinhamento, e aí, sim, conversar com o relator e chegar em uma proposta de consenso. A ministra conversou com alguns senadores, como a senadora Leila, presidente da Comissão de Meio Ambiente, pedindo apoio e prioridade para esse projeto.
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