Relatório explica que nos 21 municípios analisados a água coletada registrou vestígios de poluição que a tornam "imprópria" para consumoRegião do Parque da Cachoeira que foi atingida pelo rompimento da barragem de Brumadinho DOUGLAS MAGNO/AFP, em Minas Gerais, continuam a mostrar as “profundas cicatrizes” do desastre causado pelo rompimento da barragem da Vale que matou 270 pessoas há um ano, de acordo com um relatório da...
“As cicatrizes profundas ainda estão abertas na geografia, no rio, nas pessoas e no meio ambiente”, disse a ONG após coletar amostras de água em 21 pontos nas bacias dos rios Paraopeba e do Alto São Francisco. Em 25 de janeiro de 2019, a barragem da mina Córrego do Feijão rompeu vertendo milhões de toneladas de resíduos em questão de segundos no município mineiro de Brumadinho.
O relatório explica que nos 21 municípios analisados, a água coletada registrou vestígios de poluição que a tornam “imprópria” para consumo, afetando por tempo indeterminado as comunidades que dependem dos rios.“O índice de qualidade da água obtido em 11 pontos foi ruim e em nove pontos, péssimo.
“Os índices de turbidez aferidos neste ano continuam em níveis elevados, ainda muito acima dos padrões definidos na legislação. Em 18 pontos de coleta no rio Paraopeba, os índices variam de 5 a 13 vezes acima dos limites máximos permitidos”, acrescenta o documento 35 páginas.O Alto São Francisco mostrou traços de contaminação nos pontos analisados, sem permitir avaliar se houve algum impacto em outros pontos de sua bacia.
Só as propagandas da Vale na TV que dizem o contrário. A realidade é sempre muito pior. AValeTemQuePagar
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