SÃO PAULO - Com 565 mortes e cerca de 28,2 mil infectados pelo novo coronavírus, especialistas recorrem a medicamentos contra HIV, H1N1, ebola e à medicina tradicional chinesa para tratar pacientes. A doença, reportada pela primeira vez na China em dezembro, já chegou a outros 24 países.
O coquetel foi dado a pacientes em estado grave, incluindo uma chinesa de 70 anos, da cidade de Wuhan, epicentro do surto. Ela apresentou testes positivos para o vírus por dez dias e, 48 horas após o tratamento, o resultado deu negativo. Apesar da boa expectativa, médicos do Rajavithi Hospital, em Bangcoc, onde o tratamento foi feito, ainda não consideram a opção como cura e dizem ser preciso fazer mais estudos para definir se este é um tratamento-padrão.
"É um novo vírus. Não há resposta terapêutica e algo tem de ser feito para não perder o doente. Quando vão fazer estudo clínico, pesquisadores comparam grupos que receberam o tratamento e os que não receberam. Essa situação é uma operação de guerra e as pessoas são obrigadas a fazer algo com o que têm nas mãos", explica Jean Gorinchteyn, infectologista do Instituto Emílio Ribas.
Nos Estados Unidos, o Departamento de Saúde e Serviços Humanos ampliou acordo com a farmacêutica Regeneron para desenvolver um tratamento. A parceria, desde 2017, tem como foco remédios para doenças que põem a saúde pública em risco. Um deles foi o tratamento para o ebola, usado em 2019 na República Democrática do Congo, com aumento significativo de taxas de sobrevida.
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