O presidente Lula e o ministro Fernando Haddad, durante reunião ministerialO modelo do arcabouço fiscal elaborado pela equipe econômica irá combinar dois tipos de meta: haverá uma regra para o crescimento das despesas, ou seja, um tipo de teto de gastos, mas também meta de superávit primário. O modelo já foi aprovado pelo presidente Lula na tarde desta quarta-feira, segundo interlocutores que participaram da reunião.
Entre os objetivos, zerar o déficit em 2024, ter superávit de 0,5% do PIB em 205 e 1% do PIB em 2026. A despesa crescerá sempre menos que as receitas, pelo plano traçado pela equipe econômica.A âncora fiscal são regras orçamentárias para impedir que o governo gaste muito mais que arrecada. A nova regra para as contas públicas irá substituir o atual teto de gastos.
O novo desenho de regras fiscais irá permitir que as despesas cresçam acima da inflação, mas a expectativa é que seja num ritmo inferior à das receitas. Dessa maneira, haveria a geração de resultados positivos para as contas públicas ao longo dos anos.
Com juros altos, o dinheiro acumulado na economia acaba sendo direcionado para o governo rolar a dívida. Esses recursos poderiam ser destinados para projetos da economia real, que geram emprego e, portanto, estimulam o crescimento do país. A dívida do país cresce quando a União gasta mais do que arrecada e quando o governo paga os juros do próprio endividamento.
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