As arquitetas Elis Almeida, Gabrielle Arnour e Elisa Malcher, ao lado da artista visual e moradora da 'casa-raio' Danielle Fonseca — Foto: Divulgação / Eros Taliba
“Engenheiros faziam o papel de arquitetos e criavam projetos com azulejos mais baratos, quebrados na travessia da Rodovia Belém-Brasília, e o estilo se popularizou”, conta. “É possível distinguir as casas feitas por engenheiros das construídas por mestres de obra, por conta dos materiais escolhidos e estilo do projeto”, completa Cybelle, sobre o estilo que teve seu auge nos anos 1960.
Viver numa ‘casa-raio’ é cada vez mais raro. Muitas vezes modificadas ou descaracterizadas, os moradores das remanescentes costumam se orgulhar da história. É o caso da artista Visual Danielle Fonseca: “nossa casa era a referência da rua. Mesmo sem entender a origem, desde pequena gosto da atmosfera de morar na ‘casa colorida’”, comenta.
O curioso nome, diz Cybelle, teria surgido de uma ofensa: “Reza a lenda que um arquiteto do Rio de Janeiro chamado Donato Mello Júnior chegou à Federal do Pará dizendo que aquela era uma arquitetura ‘de mau-gosto’, ‘do raio-que-o-parta’, mas logo depois o nome passou a ser visto como algo engraçado, e se popularizou”, conta a professora. Rápido como um raio.
Brasil Últimas Notícias, Brasil Manchetes
Similar News:Você também pode ler notícias semelhantes a esta que coletamos de outras fontes de notícias.
Fonte: valoreconomico - 🏆 4. / 93 Consulte Mais informação »
Fonte: jornalextra - 🏆 6. / 87 Consulte Mais informação »
Fonte: jornalodia - 🏆 9. / 78 Consulte Mais informação »
Fonte: sbtnews - 🏆 25. / 51 Consulte Mais informação »
Fonte: Terranoticiasbr - 🏆 29. / 51 Consulte Mais informação »
Fonte: g1 - 🏆 7. / 86 Consulte Mais informação »