Rússia intensifica ataques aéreos contra Mariupol e ameaça retirada de civis da siderúrgica Azovstal

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MOSCOU E KIEV — A Rússia voltou a atacar o complexo siderúrgico Azovstal, último reduto de resistência de forças ucranianas em Mariupol, em meio a uma tensa operação de retirada de alguns dos muitos c

MOSCOU E KIEV — A Rússia voltou a atacar o complexo siderúrgico Azovstal, último reduto de resistência de forças ucranianas em Mariupol, em meio a uma tensa operação de retirada de alguns dos muitos civis que estão abrigados no local há semanas através de um corredor humanitário. Contudo, os dois lados se acusam de violar o cessar-fogo acertado no fim de semana, colocando a operação — e as vidas de dezenas de pessoas — em risco.

Já as Forças Armadas russas acusam o Batalhão Azov, considerado um dos principais alvos de Moscou na invasão, de violar o cessar-fogo que permitiu a retirada de centenas de civis da área nos últimos dias. No final de semana, em uma operação coordenada entre ONU, Cruz Vermelha, Rússia e Ucrânia, foi estabelecido um cessar-fogo e aberto um corredor de passagem, apelidado de corredor vital, para que os civis pudessem deixar a área rumo a Zaporíjia, de onde poderiam seguir para outros locais dentro da Ucrânia.

— Tivemos que dizer adeus à vida, não achávamos que as pessoas soubessem que estávamos lá — disse à Reuters. Em conversa com Vladimir Putin, o presidente da França, Emmanuell Macron, se disse disposto a ajudar a Rússia, ao lado de organizações internacionais, para "ajudar a levantar o bloqueio à exportação de produtos ucranianos através do Mar Negro", segundo comunicado do Palácio do Eliseu.

 

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Putin é o novo Hitler. Russos são os novos nazistas.

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