A dor que dilacera o peito é a mesma que descortina novos horizontes, escancara janelas até então cerradas. Foi em meio a uma tempestade particular que Priscila de Jesus escreveu “Trovoada”, livro de estreia da autora que será lançado neste sábado, às 19h, na Urca, pela Voante – nova editora criada pela dramaturga Manuela Dias.
- Tinha tanta coisa me sufocando que escrevi esses 70 poemas em apenas dois meses. Embora não fale só de dor, pois não posso ser reduzida às mazelas que me atravessam, é inevitável contabilizar que grande parte do que o livro traz não deveria existir - analisa a escritora de 36 anos, que cresceu em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
E do outro lado da parede estava Rafael Dragaud, renomado diretor e roteirista. Conheceram-se há cerca de dez anos, quando Priscila soube que ele estava trabalhando com um grupo de jovens que vinham mudando suas histórias através da dança e da música. Ela entrou em contato pelo Facebook, trocaram algumas mensagens, mas a conversa presencial de fato aconteceu somente meses depois.
- Quando tudo é negado desde sempre, escrever é um ato de coragem. A educação é uma ferramenta de poder, que nos faz ir além de onde dizem que podemos chegar. Embora sucateada, é a educação popular que aponta caminhos para que possamos sair dos ciclos impostos por uma sociedade de falta de direitos.
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