A transexualidade surge em minha vida ainda na infância, quando eu já sentia que existia algo diferente em mim. Na escola eu não tinha vontade de conviver com os meninos, como se espera, e eles também não me recebiam bem. Aos 4 anos, me lembro bem de ter pedido para minha mãe para, quando eu crescesse, colocar seios e fazer tudo que podia para ficar igual a Daniela Mercury.
Minha jornada acadêmica começa depois que me apaixonei por literatura no colégio e entrei para o curso de letras na Universidade Federal de Rio de Janeirode onde eu não saí mais. Comecei a fazer pesquisas, fui monitora e depois de concluir a graduação emendei o mestrado e doutorado.
Nesse cenário, continuei fazendo pesquisa sobre literatura no mestrado e doutorado e, no final, sinto que todo mundo saiu mais rico. Eu por ter conseguido chegar ao final dessa trajetória acadêmica, mas a universidade também aprendeu, conseguiu de certa maneira criar protocolos iniciais de atendimento à diversidade, de acolhimento da transexualidade.
Atualmente, assumi minha primeira turma de graduação da Escola de Comunicação da universidade, na cadeira de comunicação e realidade. Chegar na sala de aula e ver os alunos é muito desafiador, bonito e impactante. percebo que os alunos chegam muito diferentes da menina que eu cheguei na universidade.
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