Em publicação no X, presidente da estatal refuta críticas de que houve intervenção na estatal, mas admite que orientação para reter dividendos extraordinários veio do presidentedecisão do Conselho de Administração da empresa de reter o pagamento de R$ 43,9 bilhões em dividendos extraordináriosEle afirmou que a prática é legítima, uma vez que a petroleira é controlada pelo Estado.
A crise dos dividendos expôs não só a divergência dentro da Petrobras, mas dentro do próprio governo. O episódio frustrou investidores, e analistas de mercado temem aumento da ingerência na estatal. Em apenas dois pregões, a Petrobras perdeu R$ 63 bilhões em valor de mercado na Bolsa.
O presidente da Petrobras vive uma disputa com o ministro por influencia na Petrobras, arbitrada por Lula, que defende a redução do pagamento de dividendos aos acionistas como uma forma de aumentar a robustez financeira da empresa para que ela amplie investimentos. Somente quem não compreende a natureza, os objetivos e o funcionamento de uma companhia aberta de capital misto com controle estatal pode pretender ver nisso uma intervenção indevida.
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