Durante o depoimento, Alessandro relatou que foi convidado por Daniel, que está foragido, para cometer o crime. Segundo o suspeito, ele resolveu participar porque estava desempregado e com necessidades financeiras. Para o delegado, o jovem agiu com crueldade no momento do crime. “Ele portava a arma de fogo e participou da mobilização da vítima e do caseiro”, afirmou.
A polícia trabalha com a estimativa de que os bandidos permaneceram cerca de três horas no local. Imagens de vídeo obtidas pela polícia, de câmeras do entorno, mostram que eles saíram do local a pé, após pularem a cerca que delimita o terreno da igreja. Depois do latrocínio, os criminosos colocaram os objetos roubados em uma mochila e usaram transportes coletivos para a fuga.
O delegado responsável disse que vai aguardar a conclusão do laudo técnico para saber se houve requinte de crueldade, sofrimento e tortura no assassinato do padre. “De antemão, eu posso dizer a asfixia [do padre] causou sofrimento”, disse. “Da forma que esse arame foi passado em volta do pescoço da vítima trouxe a convicção que eles iriam matar o padre”, concluiu Rossetto.
Em abril deste ano, a igreja de Nossa Senhora da Saúde já havia passado por outra invasão. Na época, os assaltantes haviam levado o sacrário — objeto onde são guardadas as hóstias.
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