reverteu o afastamento dos juízes Gabriela Hardt e Danilo Pereira, ex-titular e atual responsável pela vara curitibana da Lava Jato, Luís Roberto Barroso passou um sabão em Luis Felipe Salomão. O pito soou mais eloquente no trecho em que o presidente do Supremo classificou de
"ilegítima, arbitrária e descenecessária" a decisão tomada solitariamente por Salomão, corregedor do CNJ e ministro do SJT. Enfático, o posicionamento de Barroso tem potencial para criar uma toga justa no Supremo, pois o corregedor Salomão é muito próximo de Gilmar Mendes, um crítico mordaz de tudo o que se relaciona com a Lava Jato. No limite, pode subir no telhado um armistício que vigora no Supremo desde que o negacionismo e o golpismo de Bolsonaro levaram os ministro da Corte a estreitar suas inimizades.Gabriela Hardt e Danilo Pereira.
Thompson Flores e Loraci Flores de Lima, que atuaram na Lava Jato a partir do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.Com um pedido de vista, Barroso protelou a decisão sobre a abertura de processo disciplinar destinado a apurar o que Salomão definiu como conversão do combate à corrupção numa espécie de"cash back".
Ao justificar o pedido de vista, Barroso voltou a fustigar Salomão. Disse que nem um"super-homem" conseguiria"folhear 1.160 páginas de correição, 146 páginas de relatório e 26 horas de gravação" que fundamentaram as decisões do corregedor. Decisões tomadas solitariamente às vésperas da reunião plenária do CNJ e à revelia das regras que privilegiam o colegiado.
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