Outros estudos já haviam mostrado que a resposta inflamatória exacerbada à Covid-19 é caracterizada pela “tempestade” de citocinas, levando à síndrome do desconforto respiratório agudo . Nesta pesquisa, o grupo de cientistas desvendou um mecanismo de desregulação das metaloproteinases, que pode estar associado à formação de fibrose no órgão, deixando sequelas nos pacientes.
”, explica Carlos Arterio Sorgi, professor do Departamento de Química da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo , e um dos autores do estudo.. Nessas circunstâncias ocorre uma inflamação e, durante esse processo, o cenário se modifica com o surgimento de células de defesa produzindo mediadores que levam a um desequilíbrio no organismo chamado estresse oxidativo.
Durante a ação das metaloproteinases no pulmão são liberadas moléculas do sistema imune das membranas das células, entre elas sHLA-G e sTREM-1, responsáveis por causar imunossupressão no órgão.