Em meio a discussões infindáveis sobre a não obrigatoriedade da vacinação contra o coronavírus de forma ampla por convicções religiosas, filosóficas ou morais , as empresas que estão diante da maior crise no setor aéreo e turístico começam a se movimentar com medidas mais drásticas para tentar resolver a situação.
Alan Joyce, presidente da companhia aérea australiana Qantas anunciou a futura exigência de um certificado de vacinação para seus vôos: “Mudaremos nossas condições de utilização para os viajantes internacionais e informamos que pediremos às pessoas que se vacinem antes de subir em nossos aviões” afirmou, em entrevista ao canal de TV Channel Nine.
A Associação Internacional de Transporte Aéreo planeja lançar já no primeiro trimestre de 2021 um passaporte de saúde digital via aplicativo para iOS e Android que poderá substituir o passaporte e, inclusive, acomodar informações sobre saúde dos passageiros, como testes de covid-19.
Já a empresa de tecnologia cibernética VST Enterprises lançou um passaporte de saúde público “apto para voar”, projetado para viagens aéreas. A plataforma internacional chamada V-Health Passport pode ser baixada e usada junto com qualquer forma de teste COVID-19 e vacinação que não use códigos de barras inseguros e tecnologia de código QR. As companhias aéreas e transportadoras também podem baixar e usar o sistema.
Passaportes de saúde já estão sendo usados para acesso a espaços públicos e transporte em alguns países, como China e Índia. Em setembro, um memorando revelou que os passaportes de imunidade digital farão parte dos planos do governo do Reino Unido para permitir que as pessoas com teste negativo para o vírus voltem ao trabalho e possam viajar.
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