Já passa de 100 dias a paralisação das atividades de campo de servidores do Ibama.“De dia, de madrugada, 24 horas, esse horário, de manhã, tem muitos garimpeiros”, diz uma liderança indígena. “Não quero ver mais meu rio sujo e as crianças correndo risco por causa da água e por causa dos peixes e por causa das caça também”, fala um outro indígena. Mas a fiscalização não chega.
Enquanto governo e servidores não chegam a um acordo, o número de autos de infração emitidos pelo Ibama no país caiu 67% no primeiro trimestre - em comparação com os primeiros três meses de 2023. Só na Amazônia Legal, a queda foi de 81%.E o número de autos de infração por desmatamento na Amazônia caiu ainda mais: 87%. O valor total das multas aplicadas pelo Ibama caiu 69%.
Em abril, até agora, a situação segue a mesma. E essa redução da fiscalização, segundo especialistas, com o tempo compromete o combate a crimes ambientais como o desmatamento na Amazônia que está em queda. No ano passado, caiu 22% e continuou em queda nos primeiros meses deste ano, ainda efeito das ações de 2023. Tasso Azevedo, do MapBiomas, afirma que, se a fiscalização não for retomada logo, essa tendência pode mudar.
“A queda que a gente vê neste ano é a consequência dos esforços do ano passado. Agora, se essas ações deixam de acontecer, daqui alguns meses a gente vai ter o resultado ao contrário, que é voltar a crescer o desmatamento, especialmente nesse período agora que começa a seca, onde tende a aumentar o desmatamento.
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