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Oyá: a Justiça é uma mulher negra

Quando se fala em representação imagética da Justiça, a maioria das pessoas mentaliza Themis, divindade greco-romana, que exibe na mão direita, uma espada apontada para baixo; na esquerda, uma balança erguida e nos olhos uma venda, representando um ideal de imparcialidade, coerção e manutenção de.

Mas no debate jurídico atual, nem mesmo as perspectivas eurocêntricas, conseguem defender que o juiz é um escravo da lei.

Por isso, o princípio de Oyá está tanto nas quitandeiras que vendiam acarajé para alforriar os seus quanto nas juristas negras que, honrado as suas ancestrais, insurgem-se contra um sistema de justiça racista, machista e misógino. Oyá é a energia transformadora da realidade que destrói e constrói a todo momento e impede a ruína do mundo, como nos diz Dêge Malûngu Òkòtó.

E não tentem nos segmentar, pois os movimentos de mulheres negras não são movimentos identitários, pois se dedicam à luta contra todas as formas de opressão – não apenas o racismo e o sexismo, mas o capacitismo, o etarismo, a LGBTfobia, o genocídio da juventudade negra, a masculinidade tóxica.

 

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