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Ao menos 283 migrantes morreram tentando chegar aos EUA em 2018, segundo a Patrulha de Fronteira americana, mas ativistas de direitos humanos afirmam que essa cifra provavelmente está subestimada.
"As crianças estavam famintas, sujas, doentes, assustadas e todas as que eu entrevistei estavam detidas por mais do que as 72 horas limitadas por lei. As crianças não tinham acesso a sabão para lavar as mãos. A maioria não tomava banho havia semanas, desde que cruzaram as fronteiras. Suas roupas estavam sujas de fluidos humanos, de catarro e muco. Suas calças tinham urina.
Sanders deverá ser substituído por Mark Morgan, diretor interino de outra agência que lida com a questão das fronteiras. Em entrevista à emissora CBS na terça-feira, Morgan afirmou que não acredita haver um"problema sistêmico" nos centros de detenção, embora tenha admitido que"há questões que podem ser melhoradas".
No entanto, a série histórica mostra que essas cifras já foram bem maiores: no ano 2000, por exemplo, passou de 1,6 milhão a quantidade de migrantes apreendidos na divisa. Mesmo em 2006, esse número superava 1 milhão de pessoas. Em 2016, foram registradas 739.478 permanências ilegais nos EUA, contra 563.204 cruzamentos irregulares de fronteira.
Kate Jastram, integrante do Centro de Estudos de Gênero e Refugiados na Escola de Direito da Universidade da Califórnia em Hastings, famílias que tentam fugir da violência de gangues na América Central passaram a compor, a partir de 2014, uma parte muito maior das tentativas de cruzar a fronteira. Nos últimos dois anos, o governo Trump pôs em prática diversas medidas restritivas, tanto contra migrantes irregulares como contra refugiados:
Quem tenta cruzar a fronteira de um país ilegalmente é criminoso. Não pode e não vai ser tratado como um turista. Pagou com a vida o erro que cometeu.
Uma fronteira covarde e desumana de um governo fascista...😐
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