Bob Dylan e príncipe Andrew
A mulher, que hoje tem 68 anos e mora no Estado americano de Connecticut, é identificada apenas pelas iniciais JC. O processo afirma que o abuso ocorreu no apartamento de Dylan no Hotel Chelsea, em Nova York, durante um período de seis semanas, entre abril e maio de 1965. O medo — de retaliação, de não serem acreditados — é central, assim como a vergonha, com algumas vítimas acreditando que são culpadas pelo abuso que sofreram.As crianças podem não reconhecer imediatamente como abuso ou estupro o que lhes aconteceu, muitas vezes nas mãos de um adulto de confiança.O príncipe Andrew e Bob Dylan estão entre os que foram processados de acordo com a nova lei.
Ferrick relembra o encontro. O padre pediu a ele que fossem para o quarto para ter mais privacidade. O ar abafado da tarde de verão havia tornado o lugar sufocante. "Comecei a notá-lo mexendo na cintura da minha cueca, puxando-a e depois rolando-a para baixo. Eu fazia tudo o que podia para fingir que estava dormindo. Aos 10 anos, não conseguia processar o que estava acontecendo."
Antes da lei CVA, as vítimas de abuso sexual infantil em Nova York tinham até seu 21º aniversário — três anos depois de se tornarem adultas perante o Estado — para entrar com ações civis. Ele agora enfrenta acusações civis em Nova York e Nova Jersey, bem como acusações criminais em Massachusetts por abusar sexualmente de um adolescente na década de 1970.
A CVA "criou uma oportunidade para aquelas forças que não gostam da Igreja Católica causarem mal a ela", diz o deputado. De acordo com a CVA, a prescrição em casos criminais para abuso sexual de um menor foi estendida para 28 anos de idade. Para casos civis , o limite agora se estende para 55 anos.
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