Na quinta, uma jovem que se apresenta como Cris, dedicava sua noite ao que o casal idosos fizeram pela manhã: ir de uma fogueira a outra para tentar apagá-las, retirar lixeiras, afastar papéis e materiais inflamáveis. Às vezes, ela baixa os braços, olha para a rua à espera dos bombeiros e balança a cabeça.
Às três da madrugada de quinta-feira, dois caminhões de bombeiros se encontram no cruzamento das ruas Roger de Llúria e Consell. Eles param e descem para se abraçar aos gritos. Vinte minutos antes, dois agentes caminhavam por um mar de papel higiênico iluminado por algum pequeno incêndio entre a Gran Vía e a Rua de La Marina. Nessa região, Roger, de 34 anos, passeava com seu cachorro pela rua; em um mar de restos de lixo, lixeiras tombadas, entulho.
“Não estamos aqui para brigar com as pessoas, é nossa gente”, diz no dia seguinte Ricardo, um rapaz de 24 anos que participa dos distúrbios . Essa linha, diz ele, é endossada pelos radicais: não enfrentar moradores, não fazer nada quando os moradores retirarem o que eles colocaram no meio da rua ou apagarem o que eles incendiaram.
Essa linha teórica em um movimento tão organizado quanto descontrolado respeita o justo. Verbalmente, sempre surgem insultos, provocações e gestos obscenos às pessoas que nas varandas tentam apagar o fogo. É no cara a cara quando a tensão se amortece. E se não o faz, dois ou três com ascendência sempre aparecem para dar ordem de “não dar bola”. Cris, sem ir mais longe, é criticada por alguns radicais por suas palavras .
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