Fim do Talvez também te interesse
"Acho que ele sabia de alguma forma quando eu era criança que a vida seria dura comigo e que eu iria enfrentar algumas situações difíceis. E por isso ele me preparou desde pequeno."Após cursar três anos de direito na Universidade de Damasco, Hassan decidiu expandir seus horizontes. De lá, ele assistiu pela televisão ao início dos protestos na Síria, em março de 2011, repreendidos com violência pelo regime de Bashar al-Assad, que culminaram na guerra civil que já dura mais de 10 anos no país.
"A partir daquele momento, eu estava na lista de procurados. O que significa que se eu botasse o pé no aeroporto de Damasco, não seria capaz de chegar em casa. Eles iriam me deter no aeroporto e me mandariam para a linha de frente após algum treinamento."Não demorou muito para Hassan começar a sentir as consequências de sua decisão — ele não conseguiu renovar seu passaporte, e seu visto de trabalho expirou.
"Perdi a sensação de estar seguro, e essa é a coisa mais preciosa. As pessoas que estão seguras em suas casas agora não pensam nisso, dão como algo certo, e não é." "Às vezes, eu me deitava à noite em frente à porta de uma mesquita porque a fresta da porta deixava passar um pouco de ar fresco no verão", relembra.Até que em 2016, após mais de cinco anos nesta situação, se escondendo da polícia e da imigração, Hassan foi detido.
"Eu sabia que havia uma pequena esperança, que me recusava a perder, de me deportarem para outro lugar." Mas a sorte acabou se voltando a seu favor. Hassan conseguiu um novo passaporte, e acabou convencendo as autoridades dos Emirados Árabes a deportá-lo para a Malásia, em vez da Síria. No entanto, ao desembarcar no aeroporto, não foi autorizado a entrar no país, e o enviaram de volta para a Malásia no mesmo voo. Ele tampouco sabe por quê."Eu sabia que estava sem opções. Na Malásia, eu estava na 'lista proibida', e eles não iam me permitir entrar", conta Hassan, se referindo à sanção por ter permanecido no país além do prazo de 90 dias.
O Terminal 2
O nome desse filme é 'O TERMINAL'. RS
Evidentemente que não seria o mesmo tratamento. Vergonhosa essa história.
O Tom Hanks contou essa estória
Lá vem o coitadismo.
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