“A diferença entre os dois é que as vacinas são desenhadas para estimular a produção natural de anticorpos. Logo, é uma imunização ativa. No caso dos monoclonais, os anticorpos já estão prontos: é a imunização passiva”, esclarece Siqueira.
Especialistas questionam o papel desses medicamentos em um cenário em que boa parte da população está sendo imunizada e, portanto, produzindo seus próprios anticorpos neutralizantes a partir da picada. E tem mais: embora promissores, os monoclonais são caríssimos, chegando a custar milhares de reais. Isso faz com que o tratamento seja inacessível para a maior parte da população. Consequentemente, não dá para imaginar que eles serão capazes de conter a pandemia – ao contrário da vacinação.
Fora que esses remédios são liberados em pequenos lotes por causa do alto investimento e do processo delicado de produção, baseado em cultura de células. “Nem todos os hospitais têm acesso.
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